O iPad tem sido criticado por não ter a capacidade de executar conteúdo baseado na plataforma Flash da Adobe, mas a Apple não dá sinais de voltar atrás em sua decisão. Ao contrário, a falta de suporte ao Flash no seu “irmão mais velho” iPhone parece não ter influenciado em nada a popularidade do equipamento e mais, claramente cumpriu um papel significativo na desvalorização da importância do Flash em equipamentos móveis.
Com esta atitude, a Apple está criando uma significativa base instalada de usuários que simplesmente não podem ser atingidos via códigos proprietários como Flash ou Silverlight. Este movimento fez as atenções se voltarem não só para sua App Store bem como para os padrões abertos, encorajando desenvolvedores a abraçar aplicações web avançadas e distribuição multimídia baseadas em especificações abertas. Ao mesmo tempo, se desenvolvedores de outras plataformas usarem o Flash para atingir suas audiências, deixarão de criar software nativo para Android, Symbian, Windows Mobile e assim por diante. Ou seja, isso também beneficia a Apple, mantendo sua App Store muito além dos concorrentes.
Outro golpe contra o monopólio multimídia do Flash está sendo articulado pela Free Software Foundation. Em carta aberta à Google, a instituição sugeriu que se utilize o canal de vídeos Youtube como ferramenta para derrubar a presença do Flash na web, abrindo o código do codec VP8, recém-adquirido pela empresa de buscas. A Google já iniciou o processo de remover o Flash do YouTube, colocando em experimentação uma versão HTML 5, que pode ser acessada através do endereço: youtube.com/html5.
Do seu lado, a Adobe Systems acredita que o HTML 5 não é uma ameaça. Em uma conferência de tecnologia promovida pela Goldman Sachs, Shantanu Narayen, CEO da empresa, alertou que não basta adicionar algumas tags HTML para substituir os recursos oferecidos pelo Flash. Narayen lembrou também que a plataforma está presente em 85 dos Top 100 saites da internet, em 75{2924376de9395e8cfc15acd815d9baaef6b6fe70f0a6744e7eb0f6aa07a10724} dos serviços de vídeo (incluindo YouTube e Hulu) e 70{2924376de9395e8cfc15acd815d9baaef6b6fe70f0a6744e7eb0f6aa07a10724} dos jogos casuais baseados na web, como o Farmville do Facebook. Para ele, o Flash e o HTML 5 irão coexistir pacificamente.
Seja como for, aparentemente os novos padrões poderão subjugar o Flash não só por sua leveza (uma das reclamações acerca do produto da Adobe é sua fome de processamento) mas também por seus recursos. Veja por você mesmo uma amostra do poder do HTML 5 e da nova ferramenta Canvas, nestas páginas:
[Com informações do AppleInsider, Barron’s e BR-Linux.org]
“Com esta atitude, a Apple está criando uma significativa base instalada de usuários que simplesmente não podem ser atingidos via códigos proprietários como Flash ou Silverlight.”
Grande engano.
O Flash já é um padrão aberto:
http://en.wikipedia.org/wiki/Adobe_Flash#Open_Screen_Project
O Silverlight só não é ISO ainda porque está em evolução constante e rápida. Mas, é um subset da máquina virtual do .NET que já é ISO há tempos.
http://mono-project.com/ECMA
Cuidado com estas tuas fontes Marco. Tu acaba sendo usado como fantoche desses mentirosos.
Abraço
Mello