Para os que não conhecem: o serviço Google Docs (http://docs.google.com/) oferece um “Office” on-line no qual é possível importar, editar e exportar documentos do Word, Excel e Powerpoint, bem como outros formatos populares.
Até o mês passado, só era possível editar os documentos conectado à Internet. Agora, é possível editá-los mesmo sem conexão, através de um plug-in para o seu navegador. O Google Docs atualiza os documentos quando você estiver conectado novamente.
Saiba mais
The Official Google Blog: Offline access to Google Docs: http://googleblog.blogspot.com/2008/03/offline-access-to-google-docs.html
Magnet: Google anuncia funcionalidade offline de Docs
http://www.magnet.pro.br/mercado/google-anuncia-funcionalidade-offline-de-docs/
Já fui usuário do serviço (o editor de textos, por exemplo, era de uma empresa chamada Writely, que foi comprada pelo Google), mas não sou mais.
Tá, mesmo para quem não tem uma licença oficial do Office e não quer usar um pirateado, existem alternativas não-web como o OpenOffice que fazem a mesma coisa que o Google Docs: funcionam quando o cara está ou não conectado na internet. A única vantagem aparente do GDocs seria a de armazenar os arquivos na web, o que os tornaria via de regra “mais disponíveis”. Mas uma pen drive custa quanto mesmo?
E os softwares de apresentação são meio tristes. Escrever software sério em Ajax é uma tristeza.
Este modelo de negócios de pegar algo que é um software offline e fazer uma versão web dele com menos recursos, menos estabilidade e usando linguagens que não são apropriadas para isso é um caminho certo para o fracasso. Quer dizer, o plano de negócios destas empresas pequenas parece ser “vamos fazer algo legal e esperar o Google nos comprar”.
As exceções são os softwares que já eram dependentes de internet: mail, newsgroups, IM. Eu gosto muito do Meebo, nada melhor do que ele para furar o bloqueio de MSN de algumas empresas. Contanto que não fique muito conhecido.