Linux também copia Apple

Copiar as criações da Apple não é só prerrogativa da Microsoft. O novo Novell Linux Desktop 10, apresentado na conferência Solutions Linux em Paris, traz uma série de efeitos inspirados no Aqua, tais como transparência, janelas que tremem, um seletor de tarefas que mostra uma prévia das janelas e o cubo 3D para a troca entre áreas de trabalho. Tudo perfeitamente copiado e porque não dizer, melhorado.

Alguns vídeos da conferência podem ser vistos aqui: http://www.linuxedge.org/?q=node/55

(Agradecimentos a César Mello pela colaboração.)

Author: Marco Andrei Kichalowsky

Editor-chefe do macnarama.com, é applemaníaco e trabalha com produtos Apple desde 1993. Foi presidente do Brasil Apple Clube durante 10 anos e colaborador da saudosa Macmania e sua herdeira MAC+ até o fim da revista em 2015.

One Reply to “Linux também copia Apple”

  1. Isso não é mesmo inspirado no Aqua. Na verdade é uma espécie de “alforria” dos Unix que se viam “presos” aos desenvolvedores do X-Free tinha vários anos.

    O Projeto X-Free vinha produzindo pouco à anos. Eles não implementavam os recursos obvios, e não estava aberto a implementações criadas por terceiros.

    A última facada que eles deram foi mudar a licença do X-Free. Isso deixou a Comunidade muito chateada e acabou resultando num fork do X-Free que virou o novo X.org.

    Com o tempo, o pessoal do X.org foi portanto para esse fork recursos do antigo X.org (pré-fork – descontinuado a fim de compatibilizar as distros atuais).

    A transparência já está presente no Linux a anos, sendo que o terminal transparente que eu uso no meu MacOS X Tiger, eu já usava no Linux desde 1998. Só que a transparência era fake, criada via software, e não suportada diretamente pelo X-Free.

    O Visual visto agora no Novel Linux Desktop, ou melhor, nos releases mais bleeding do GNOME e “principalmente” do KDE são resultado de anos de trabalho para permitir que esses recursos existam no X.org, que em matéria de “servidor gráfico” está anos luz a frente do MacOS X e do Windows, e que não pode ser chamado de “vitória do Linux”, já que está disponível para qualquer plataforma.

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