Microsoft admira iPod

[Ray Ozzie]Ray Ozzie, CTO da Microsoft, declarou recentemente em conferência sua admiração pelo iPod, da Apple. Ele comenta que o iPod é o “exemplo perfeito” de um produto que casa hardware, software e serviços. Outro produto que Ozzie indicou foi o BlackBerry, da Research In Motion (RIM), que une um aparelho de e-mail, um software baseado em um servidor e um serviço de dados sem-fio (por celular). Ele comenta que em ambos os casos, as pessoas não acreditam especificamente nos componentes do sistema, mas nas coisas que eles podem fazer, como escutar sua música preferida ou baixar seu e-mail em trânsito.

Alguns sites acreditam que este será o caminho que a Microsoft pode trilhar em uma reorganização, que está acontecendo durante este ano na empresa. Se considerarmos a Google, outro exemplo que Ozzie indicou, a Microsoft está pensando seriamente sobre prover serviços. De qualquer maneira, na próxima quinta-feira Ray Ozzie e Bill Gates farão uma palestra onde irão apresentar os planos da Microsoft para o futuro da empresa no que se refere à tecnologias.

O interessante é que não é de hoje que a Apple se vende como uma empresa de tecnologia e soluções de vanguarda. Me parece que mais uma vez a Microsoft está fazendo declarações “chovendo no molhado”, como se fossem novidades. Isto é uma prática comum nos discursos e livros de Bill Gates, desde “A Estrada do Futuro”, onde ele fez “previsões” tecnológicas que já estavam praticamente estabelecidas.

[Logo MSN]Ray Ozzie só esqueceu de comentar porque o iPod faz sucesso mesmo em países onde não existem iTMS ou até mesmo onde a tecnologia ainda é caríssima, como aqui no Brasil. Não acredito que eles irão trazer este modelo para o Brasil, onde a presença da Microsoft é muito importante. Por aqui, eles deverão investir em outros serviços já conhecidos, como o site MSN.

Saiba mais
News.com: Microsoft checks out the iPod way

Author: Marco Andrei Kichalowsky

Editor-chefe do macnarama.com, é applemaníaco e trabalha com produtos Apple desde 1993. Foi presidente do Brasil Apple Clube durante 10 anos e colaborador da saudosa Macmania e sua herdeira MAC+ até o fim da revista em 2015.

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