O iPad não precisa fazer tudo
A racionalização da compra de um iPad normalmente inclui alguns destes itens:
- Eu poderei carregá-lo comigo a maior parte do tempo.
- Eu poderei substituir meu portátil com ele.
- Eu poderei substituir meu Kindle com ele.
- Eu levarei ele nas viagens, em vez do meu portátil.
- Eu responderei meus e-mails com ele.
- Eu farei meus trabalhos com ele.
- Eu farei anotações com ele.
Depois de um mês de uso pesado, eu não acho que o iPad é bom para qualquer uma destas coisas. Uma lista mais precisa deveria ser:
- Eu vou jogar com ele.
- Eu vou checar meu e-mail com ele, mas não vou responder muito, porque necessitaria digitar muito.
- Eu vou ler RSS e Twitter nele, mas não exclusivamente.
- Eu vou ler nele por períodos curtos, até que minhas mãos se cansem de segurá-lo.
O iPad é um grande aparelho, mas para que ele serve, de verdade?
Leia a crítica completa de Marco Arment, desenvolvedor do Instapaper e do Tumblr, em seu blog Marco.org.
O iPad só serve pra alimentar a ostentação de possuir um produto da Apple (não contestando a qualidade da marca, mas tem muita empresa boa, que por mais que colha o limão do limoeiro que a Apple plantou, ainda consegue fazer muito além da básica limonada). Realmente, Steve Jobs, em sua apresentação visual sobre o iPad, foi o “descobridor da pólvora”, é um excelente marketeiro. Daqueles que conseguem incutir na gente a necessidade de ter aquilo de que não precisamos. É que nem a pílula pra matar a sede do Didi Mocó: uma pílula dessas + 4 copos d’água, e sua sede vai embora. Assim é o iPad.