A Apple apresentou no último dia 12 uma atualização dos MacBook Pro focada no público profissional de alto nível. As máquinas topo-de-linha com Touch Bar apresentam processador Intel Core de oitava geração e seis núcleos no modelo de 15 polegadas, que tem desempenho até 70{769d53fe72dbfad9ec8f5726edef160b6edc077fa4bd623994f4c3eed92efcf7} mais rápido, e de quatro núcleos no modelo de 13 polegadas, que tem desempenho até duas vezes mais rápido.
A potência é ideal para trabalhar com grandes volumes de dados, realizar simulações completas, criar projetos de áudio com várias faixas ou realizar processamento avançado de imagens ou edição de vídeos. Ou seja, profissionais “high-end” mesmo, meros mortais não foram o público-alvo.
Outras atualizações de praxe foram feitas, como memória e armazenamento, mas o mais importante: a Apple consertou seu teclado, que apresentava os problemas das “sticky keys” (teclas que trancam) e os casos de falha ao acumular poeira (já há ações judiciais: ver “Apple sabia que seus computadores eram ‘defeituosos’ mas vendeu-os mesmo assim, alega ação judicial“). Para a Apple, essa atualização melhora a questão do barulho em teclar, mas todos nós sabemos que é um remendo e falar disso é uma manobra para desviar a atenção. Vide o programa de reparo vigente para MacBooks e MacBooks Pro.
Há de se destacar também a tela Retina com 500 nits de brilho e suporte à ampla tonalidade de cores P3 e tecnologia True Tone, realmente impressionante.
Para finalizar, o ponto negativo é a Apple comunicar (para o Brasil) a promoção “Volta às aulas” com descontos em vários países… menos o Brasil.