Conheça algumas das mulheres que, trabalhando na equipe do Macintosh, tiveram um papel importante no desenvolvimento e lançamento do computador que tanto amamos.
Joanna Hoffman
Entrou para a história da Apple como o quinto membro da equipe Macintosh, em 1980, e, entre outras coisas, foi a responsável por escrever o primeiro rascunho das Diretrizes para Interface do Usuário do “System” e idealizou a maneira de apresentar o computador para o mercado educacional. Como braço direito de Steve Jobs, teve papel marcante no lançamento do Macintosh e depois na NeXT, além de ter a reputação de ser uma das poucas pessoas que conseguiam bater de frente com a personalidade forte do ícone da Apple. Um pouco de sua história pode ser visto no filme “Steve Jobs”, de David Boyle.
Debora Coleman
A segunda mulher a se juntar à equipe Macintosh, Coleman foi a encarregada da manufatura do Macintosh em 1984 e depois, em 1987, tornou-se diretora financeira da Apple por 11 anos. Dentre as suas diversas realizações, ela é PhD, sócia executiva de empresas de capital de risco e membro de conselhos de várias empresas de tecnologia. Em um evento, falou de como Joanna Hoffman era uma heroína para ela, expressando toda a sua admiração pela ex-colega: “Joanna foi quem representou todas nós em aprender a como enfrentar Steve”.
Susan Barnes
Foi a “controller” da Divisão Macintosh na Apple, atuando na qualidade e controle das finanças. Mais tarde, quando Steve Jobs saiu da Apple em 1985, foi cofundadora da NeXT. Em um episódio marcante, ela foi encarregada de resolver um negócio com um parceiro da Apple no Japão. Ao recebê-la, o executivo nipônico disse “para ela ir comprar joias, enquanto os homens cuidam dos negócios”. Recebeu um fax curto e grosso de Jobs dizendo: “a senhora Barnes é que toma as decisões nessa negociação”.
Susan Kare
Simplesmente definiu as bases da interface gráfica do usuário, construindo os primeiros ícones do sistema que tanto amamos. Ela foi a responsável pela fofura dos desenhos como o Mac Triste, a Bomba de Falha do Sistema, o Pincel e o Lápis, o Minicronômetro que indicava que a coisa ia demorar e a querida Clarus, a Cachorravaca (Dogcow), até hoje estampada em canecas e camisetas dos macmaníacos. O sucesso desses ícones foi determinante para a Apple estabelecer o seu produto. E o mais incrível é que Susan disse que “realmente não sabia nada sobre tipografia digital” quando começou. Pioneira na computação orientada a ícones, ela continua a criar: “Eu tento desenvolver símbolos que são significativos e memoráveis”, diz ela na página do Kare Design Studio, sua empresa.
